Eu entôo o nome do meu amado em cada respiração. O ser amado é impecável – perfeito. Mas estar apaixonado é perder a reputação. Quando há muito amor, você assume toda a responsabilidade por qualquer mal entendido que exista. Você pode até sentir tristeza por um momento, mas é uma tristeza mais superficial. E quando você não sente aquilo no coração, você alcança a perfeita compreensão. Você permanece em um estado onde todos os problemas e diferenças se diluem e sobra apenas o brilho do amor.
Normalmente ficamos presos em nossas próprias diferenças, porque nos perdemos de nós mesmos. Em nome do amor, tentamos manipular e controlar a outra pessoa. Isso é natural quando amamos alguém, queremos que esse alguém seja perfeito.
Você nunca verá os buracos no solo, do topo de uma colina. De um avião, a terra parece muito macia e lisa. Logo, de um estado elevado de consciência, você não vê os “buracos” de outras pessoas. Mas se você chegar até o chão, você sempre verá os buracos. E para querer preencher esses buracos, você precisa vê-los. Você não pode construir uma casa estando fora do chão, no ar. Você não pode lavrar a terra, preenchendo os buracos e tirando as pedras, sem olhar para o que está sendo mexido.
É por isso que, quando você ama uma pessoa, você acha todos os defeitos nela. E encontrando esses defeitos, você destrói o amor. Ao invés de preencher esses buracos, nós fugimos deles. Quando amamos alguém, e vemos seus defeitos, tente permanecer ao seu lado e tente ajudá-lo a preencher esse vazio e lidar com seus defeitos. Isso é sabedoria.